Escrevo em especial para o José Renato, para o Arnaldo Gonçalves, para o Marcio Garoni, para o Pascoal, enfim, para os que tiveram o trabalho de tecer comentários a respeito do assunto “preço dos ingressos”. Leia-se " Os números e os preços", parte 1.
Esse testemunho também é, para antes de tudo, exaltar a capacidade dos blogs.
Exaltar a qualidade do que foi dito aqui . A preocupação sobre tema tão relevante.
Passei o dia embasbacado, porque depois de “postar”, foi ficando cada vez mas claro pra mim o descaso com um assunto tão primordial para o torcedor, ou melhor, para o cidadão que gosta de futebol, o preço do ingresso.
Ao José Renato digo que sua colocação me deu uma idéia:
Colocar alguém para escrutinar cada número apresentado.
Ao Arnaldo agradeço ter valorizado a criação de uma “agência reguladora”.
Vou visitar o endereço sugerido. Acredito na idéia.
Ao Marcio Garoni, afirmo que quem tem o poder é o cidadão, o torcedor, que talvez na sua totalidade não saiba, mas tem. Reivindicar, lutar... exige ousadia.
Saudações ao Pascoal que contribuiu com a parte empírica, quase sempre inquestionável, e, sem dúvida, uma grande pista pra quem deveria fiscalizar.
Quanto aos carnês, preço “normal” é um direito. Aceitar tal prática como comum, seria aceitar condições pra desfrutar de um direito.
O caso dos preços é grave.
Um “Campeonato”, seja qual for, deve ter o preço previamente estabelecido.
Cobrar de acordo com quem joga só mostra a imensa bagunça, o imenso descontrole que impera no futebol nacional.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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6 comentários:
O Pascoal abordou um tema interessante nos comentários de seu outro post: a meia-entrada. Sou estudante, e diversas vezes já cheguei horas antes de uma partida, e já tinha acabado a meia-entrada. Uma vez, por curiosidade, fui ver os ingressos que um cambista estava me oferecendo, e eram, coincidência ou não (claro que não), todos de meia-entrada.
abs
arnaldo gonçalves
O impressionante Vladir, é que essa bagunça e descontrole é prevista no regulamento da competição, que define apenas o preço mínimo dos ingressos. Já que vai tocar no assunto do preço do ingresso, porque a federação não tabela ele de vez?
Arnaldo,
por isso é que falei que se trata de uma ótima pista. Dava pra escrever mais uma dezena de linhas sobre as possibilidades de falcatruas a partir da " bem intencionada" meia entrada, não acha?
Abraço!
Pascoal,
concordo plenamente, o torcedor deveria exigir o tabelamento, os orgãos de defesa do consumidor também. É isso aí.
Abraço
A mim parece que a determinação de um preço mínimo tão alto atende aos interesses de quem vende PPV. Quanto ao fato dos números não baterem, o borderô disponível no site da FPF discrimina cada modalidade de ingresso. A respeito da quantidade de "meias"-entradas, a experiência pessoal me leva a concluir que é uma das principais fonte de arrecadação das organizadas, pois nunca as há no guiche, mas abundam nas imediações, sempre nas mãos de abnegados e desprendidos torcedores organizados, que logicamente as vendem pelo preço da inteira. Esse tema está a merecer um texto mais aprofundado. Aquele abraço.
Dimar,
o bom desses comentários, como já disse, é que vão surgindo ótimas pistas. Entre elas a sua colocação de que as "meias" podem ser uma possível fonte das organizadas. O tema merece mesmo ser aprofundado, voltaremos ao assunto.
Agradeço a participação.
Abraço
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