sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Personagem: Jair ventura



A reta final do Botafogo nesta temporada soou como um desajuste. O futebol não prima pela justiça, todos nós sabemos. De outra forma o time carioca teria merecido mais. E quem dirá que deixar de contar, em momento chave, com um jogador vivendo a fase que vivia o Roger não é um baque ? E Jair teve de lidar ainda com outras sérias ausências. 

Lendo agora há pouco a entrevista do treinador botafoguense no globoesporte.com achei que seria merecido deixar aqui esse registro. Já escrevi neste espaço elogios sobre o conteúdo das entrevistas concedidas por Jair Ventura, a maneira de interpretar o jogo e tal. O discurso dele só destoou quando em agosto se mostrou reticente com a chegada de treinadores estrangeiros, usando pra isso a mais rasa das justificativas: " Estão tirando espaço".


Jair nem deveria se preocupar com isso. Pelo estilo - e pelo que o time comandado por ele mostrou - me parece ser o mais promissor dos treinadores que aí estão. E, ao contrário do que muitos pensam, não é exatamente uma revelação, como fez questão de lembrar a quem o entrevistou. 

"Cheguei em 2008 como estagiário de preparação física. No ano seguinte fui efetivado como quarto 
preparador. No final de 2009 virei auxiliar técnico do Ney Franco. Em 2010 fiz meu primeiro jogo 
como interino, com apenas 30 anos. Foi nessa época que fui trabalhar nas categorias de base da CBF, 
onde fiquei por três anos. Disputei três sul-americanos e um Mundial. As coisas começaram a andar. 
Parece que as coisas aconteceram muito rápido, mas meu primeiro curso de treinador foi em 2005. 
São 12 anos percorrendo nesse caminho. "     

Nenhum comentário: