quinta-feira, 13 de março de 2008

Bizarrices

Percebi nos dias passados algo de bizarro. Veja se está de acordo.Que outra palavra poderia simbolizar o que tem se passado melhor do que bizarrice?

Paulo César de Oliveira foi, ou não foi bizarro? E pior ficou quando ele versou sobre o acontecido. Descreveu o movimento feito para intimidar e intimar do goleiro Palmeirense sobre o jogador do Bragantino como um pontapé, e ao exagerar, colocou um dos jogadores mais respeitados do nosso futebol sob o risco de tomar um gancho de ano e meio. Quinhentos e quarenta dias.

Seria isso uma bizarrice?

José Henrique de Carvalho, que apitou Corinthians e Guaratinguetá, conseguiu dar dois cartões amarelos para o mesmo jogador. Tudo bem, até aí nada demais. Mas conseguiu também deixar o jogador em campo. Acabou punido. Mas se trata, ou não, de uma outra bizarrice?

Ainda que a regra ampare o que foi feito, a lógica insiste em sugerir que de nada adianta, então, tanta comunicação entre eles. Já que nem o juiz e nem os bandeirinhas deram conta, o quarto árbitro não deveria ter orientado a arbitragem? Duvido que não tenha percebido, que alguém não tenha lhe soprado nos ouvidos.

E ver o Guará, líder do Campeonato Paulista em embate tão importante ter um gol legítimo anulado? Bizarrice ou não?

Um gol que deixaria o primeiro colocado de novo em pé de igualdade com o adversário, que seria uma dose imensa de estímulo. Um gol com força pra mudar muita coisa. E não valeu, simples. Simples ou bizarro?

Ouvi até que esta semana em certa partida golfe um dos competidores decidiu despejar toda sua frustração em cima de um pássaro por ter momentaneamente se afastado da glória. Não consegui mais detalhes, mas com certeza foi bizarro.

A história me fez lembrar de um certo treino do Santos. Havia na época um jogador conhecido por seus petardos e que, certo dia, resolveu provar suas qualidades de bom chutador na direção de um quero-quero. Prometo contar o caso com mais detalhes em outro momento. Olha, posso garantir com todas as letras... foi uma tremenda bizarrice. Ele acertou e matou a ave. É, assim como foi bizarro saber que a maratona dos Jogos de Pequim deve ficar sem o etíope recordista mundial, que sofre de asma, e não quer encarar um desafio desses respirando o quase insuportável ar poluído da cidade chinesa.

Ainda bem que no meio de tudo isso tem um golaço do Dodô, uma atuação daquelas do Valdívia... a expectativa de um clássico entre Palmeiras e São Paulo... uma medalha de prata da Maurren Maggi no Mundial Indoor... um Maracanã cheio de torcedores e bandeiras.

Abaixo a bizarrice. E bom final de semana.

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá Vladir, tduo bem? Parabéns pelos 15 anos do Cartão Verde! Abraços, Fabio

Eduardo Fantato disse...

Vladir, sou um dos responsáveis por um blog de analise tecnica e tática dos jogadores e equipes e cada vez mais temos percebido como os juizes inteferem no jogo, logo logo teremos que fazer analise dos arbitros porque tem sido fatores predominantes.

temos de profissionalizar logo esses caras

abraço

Eduardo
http://futebolblog.blogspot.com/

Vladir Lemos, jornalista disse...

Fabio,

agradeço a lembrança e a visita. Apareça sempre.

Abraço

Vladir Lemos, jornalista disse...

Eduardo,

acho até que já chegamos nessa época indesejada de analisar os árbitros. Concordo plenamente com você sobre a necessidade de profissionalização, embora não acredite que tudo será uma maravilha depois disso.

Ah!Darei um passeio pelo endereço que você deixou.

Abraço