sexta-feira, 20 de abril de 2012

O estúdio que Romário deixou vazio



O que você faria se ao pedir uma entrevista ouvisse um sim, mas com o empecilho do convidado 
não poder se deslocar? Bom, aceitamos a condição. Só precisávamos ir à Brasília. Mas uma vez lá, depois de um telefonema esquisito, atendemos a um pedido urgente feito pela assessoria de Romário. O compromisso marcado para às dez da manhã, então,
foi remarcado para às onze. 


Às onze, com lamentos, nos disseram que o trato estava de pé, claro, mas que o entrevistado só chegaria por volta de uma e meia da tarde.O que veio a seguir passou a ser patético. 


A assessora chegou dizendo que Romário vinha em outro carro, logo atrás.Os telefonemas - meio à francesa - se sucederam.Em um teatro cruel com todos os profissionais envolvidos no trabalho a cena toda ainda seestenderia por mais de hora. Ao ouvir, no fim disso tudo, a indecente proposta de fazer a entrevista
às seis da tarde, só restou dizer algumas verdades, lamentar o tratamento que nos foi dispensado pelo nobre Deputado Federal, e partir.Estava mais claro do que nunca, a partir dali, porque é tão difícil acreditar nos compromissos que certos homens assumem. 

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