sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Um time, vários olhares

O momento vivido pelo Santos no Campeonato Brasileiro colocou em rota de colisão otimistas e pessimistas.Os primeiros se apoiaram na chegada de Cuca, viram como bom presságio a vitória sobre o Internacional, no Beira-Rio. Os pessimistas, por sua vez, ainda sentem no peito a dor da goleada sofrida diante do Goiás. No último final de semana perderam totalmente o chão ao constatar que a chegada de um novo técnico não teve efeito imediato.

É hora de parar de querer buscar explicação para tudo sem tirar os olhos da bola. A história mostra que nem tudo se explica com o que acontece entre as quatro linhas.

Basta dar uma olhada no fundo da tabela pra sacar que quem está lá, em geral, não pode se gabar de viver em calmaria. Prova disso é a turbulência na direção vascaína, o trauma do tricolor carioca, a falta de estrutura do Ipatinga.

Historicamente também foi assim, basta olhar os exemplos, os times que caíram. O Palmeiras já acusava as fraquezas da longa e desgastada era Mustafá Contursi, e o Corinthians pagava o preço por ter feito a mais perversa parceria do nosso futebol.

Os otimistas à essa altura estão pensando que no segundo turno a história será outra. O primeiro adversário é o Flamengo, que não anda assustando ninguém, e terá que jogar na Vila. E, depois, o adversário será o Ipatinga.

Os pessimistas andam perdendo o sono, por outro motivo, o temido mês de agosto se encerrará com dois confrontos de respeito. O prestigiado Cruzeiro, na Vila e, dias depois, o São Paulo, no Morumbi.

Os otimistas cruzam os dedos, mas acreditando ser bom sinal setembro começar com dois jogos em casa. Primeiro contra o Vitória e, na seqüência, com o Fluminense. Os otimistas têm fibra, não estão nem aí se o segundo jogo do Peixe em outubro é contra o Grêmio, no Olímpico.

Os pessimistas andam aterrorizados com as contas de um matemático que mostraram que o Santos precisa de mais trinta pontos para escapar da segunda divisão e, claro, não alimentam a esperança de vencer as próximas dez seguidas, afinal, a décima partida será justamente contra o tricolor gaúcho.

Os otimistas continuam achando que dá. Os pessimistas coçam a cabeça ao olhar a tabela e constatar que dos três últimos jogos só o último será em casa, e logo contra o Náutico, o que não traz boas recordações.

Seja como for, esses dois tipos de torcedores santistas devem, mais do que nunca, torcer para que os homens que jogam e trabalham pelo Santos façam sua parte. A dor do rebaixamento será uma só. E, talvez, doa ainda mais no peito daqueles que acharam que iriam escapar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ta na hora dos jornalistas de bem se colocarem a favor da cidadania na cidade de Sao Paulo, conheça e divulgue a questão do SPFC e o Ministerio do Meio Ambiente e Habitação
visite o blog do Morumbi Cidadania

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Guilherme Saluz disse...

Temos que sair dessa! Vamos acordar, meu Santos!