Neste momento por mais que as
dívidas nos assombrem somos todos credores. E ainda que os cadernos de economia
nos mostrem um panorama de contornos dantescos, com números provando que o
endividamento das famílias brasileiras impedirá sustentar o consumo daqui pra
frente, ainda assim é possível, pelo menos sob um aspecto, se sentir credor.
Creiam.
E o responsável por esse paraíso
artificial só poderia mesmo ser o jogo de bola. Vejam. Há muito tempo
depositamos nele nosso tempo e nossas emoções e ele tem nos dado em troca cada
vez menos. O lucro que outrora parecia nos inundar a alma e nos deixar
absolutamente satisfeitos com o investimento desapareceu. A impressão que
alimento diante desse panorama econômico é que seguimos insistindo nesse tipo de
ação por puro hábito. E o hábito, meus caros, como dizia um pensador de frases
instigantes é " a nossa segunda educação".
No final de semana os jogadores
do Botafogo fizeram questão de esclarecer a razão que os levou até o centro do
gramado. Sim, disseram que só estavam lá por serem profissionais e por respeito
à torcida, pois dinheiro que é bom não têm visto há meses. A tática que costuma
acompanhar períodos como esse que atravessamos, especialmente quando se tem uma
eleição à vista, é pra lá de manjada. Os craques em tirar proveito do caos
existem desde sempre, são mais velhos do que o futebol.
Por isso não me espanta nenhum
pouco que, recebidos em Brasília pela presidente Dilma Roussef, os dirigentes
que lá estiveram se esmeraram em mostrar a quantas andam as finanças do glorioso
futebol nacional. Se fosse apenas isso, seria do jogo. Mas fizeram bem mais.
Sugeriram que sem o tal refinanciamento das dívidas talvez não consigam chegar
ao fim da atual temporada. Isso como se todos eles tivessem chegado outro dia ao
futebol e nada tivessem a ver com essa terra arrasada que agora fazem questão de
desvendar.
A bola está com o governo e caberá a ele ter pulso
firme pra não permitir que venham a ganhar no grito. Não custa lembrar que nos
últimos tempos a engrenagem do futebol foi azeitada, acaba de receber altos
investimentos, ainda que por via indireta. E de uns anos para cá, graças a
renegociação dos direitos de transmissão viram seu faturamento disparar. Mas
longe de mim querer aborrece-los com temas desconfortáveis. Olha, há tempos ando
querendo comentar a chegada do técnico argentino Ricardo Gareca ao Palmeiras.
Quem sabe falo disso semana que vem. E sem falar de economia, claro,
porque...vocês já viram como andam as coisas por lá? Se não viram não custa dar
um espiadinha num caderno qualquer de economia.
Neste momento por mais que as
dívidas nos assombrem somos todos credores. E ainda que os cadernos de economia
nos mostrem um panorama de contornos dantescos, com números provando que o
endividamento das famílias brasileiras impedirá sustentar o consumo daqui pra
frente, ainda assim é possível, pelo menos sob um aspecto, se sentir credor.
Creiam.
E o responsável por esse paraíso
artificial só poderia mesmo ser o jogo de bola. Vejam. Há muito tempo
depositamos nele nosso tempo e nossas emoções e ele tem nos dado em troca cada
vez menos. O lucro que outrora parecia nos inundar a alma e nos deixar
absolutamente satisfeitos com o investimento desapareceu. A impressão que
alimento diante desse panorama econômico é que seguimos insistindo nesse tipo de
ação por puro hábito. E o hábito, meus caros, como dizia um pensador de frases
instigantes é " a nossa segunda educação".
No final de semana os jogadores
do Botafogo fizeram questão de esclarecer a razão que os levou até o centro do
gramado. Sim, disseram que só estavam lá por serem profissionais e por respeito
à torcida, pois dinheiro que é bom não têm visto há meses. A tática que costuma
acompanhar períodos como esse que atravessamos, especialmente quando se tem uma
eleição à vista, é pra lá de manjada. Os craques em tirar proveito do caos
existem desde sempre, são mais velhos do que o futebol.
Por isso não me espanta nenhum
pouco que, recebidos em Brasília pela presidente Dilma Roussef, os dirigentes
que lá estiveram se esmeraram em mostrar a quantas andam as finanças do glorioso
futebol nacional. Se fosse apenas isso, seria do jogo. Mas fizeram bem mais.
Sugeriram que sem o tal refinanciamento das dívidas talvez não consigam chegar
ao fim da atual temporada. Isso como se todos eles tivessem chegado outro dia ao
futebol e nada tivessem a ver com essa terra arrasada que agora fazem questão de
desvendar.
A bola está com o governo e caberá a ele ter pulso
firme pra não permitir que venham a ganhar no grito. Não custa lembrar que nos
últimos tempos a engrenagem do futebol foi azeitada, acaba de receber altos
investimentos, ainda que por via indireta. E de uns anos para cá, graças a
renegociação dos direitos de transmissão viram seu faturamento disparar. Mas
longe de mim querer aborrece-los com temas desconfortáveis. Olha, há tempos ando
querendo comentar a chegada do técnico argentino Ricardo Gareca ao Palmeiras.
Quem sabe falo disso semana que vem. E sem falar de economia, claro,
porque...vocês já viram como andam as coisas por lá? Se não viram não custa dar
um espiadinha num caderno qualquer de economia.
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