Para quem não teve quarenta e dois minutos para dedicar ao discurso de Lula na cerimônia em homenagem aos campeões de 58 vou logo dizendo que não se trata de licença poética, não. Luiz Inácio, empolgado, falava sobre o Corinthians, mas eis que, de repente, ao procurar o exemplo de um time com história, pensou por um instante, e recorreu ao velho Leão da Caneleira. Vermelho e amarelo. É amigos, o Jabuca desfilou no discurso do presidente.
Lula, à vontade com o tema - vocês podem imaginar - deitou e rolou. Entre algumas, citaria a brincadeira que fez ao falar sobre o bicho pago aos jogadores que foram à Copa da Suécia.
60 dólares!
"_Em 62 subiu! Foi para 100 dólares.”, emendou."
Aludia aos altos valores recebidos pelos atletas hoje, o que não acontecia antigamente.
No meio, fez uma pausa, e arrancou risos da platéia, ao dizer:
“ Esse João Havelange era um mão aberta.”
Havelange, que estava próximo, sorriu tímido.
Pelo semblante, em segredo, Lula deve ter pensado que o Bolsa Família já tá quase lá.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
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2 comentários:
É isso ai...
Não é fácil colocar o jabaquara em campo, até o presidente Lula deve ter sentido o peso na hora do discurso. E mais que justo falar do Leão, que des cobriu, formou e disponibilizou ao futebol mundial Gilmar dos Santos Neves, goleiro campeão de 58.
"Jabuca dos nossos corações,
avante, avante Jabaquara..."
Fabricio,
não sei se ele sentiu o peso, mas se interpreta bem o futebol, deveria, né?
Abraço !
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