O meu trabalho diário tem me colocado numa saia justa. Já relatei para alguns colegas de redação o que tem se passado. E bastou eu começar a explicar para que todos se mostrassem cientes do que anda acontecendo.
É que nessa minha profissão a
gente passa o dia inteiro com o computador aberto em páginas de esportes
e anda
difícil encontrar uma que não tenha em destaque uma mulher deslumbrante....
quase sem roupa. Isso sem falar nas poses. Diante dessa realidade não foram
poucas as vezes em que notei um certo ar de espanto no rosto de companheiras e
companheiros de trabalho que, subitamente, chegam até a minha mesa.
É batata! A
pessoa chega e é imediatamente atraída pelo olhar lânguido de uma loira estirada
no gramado, traves ao fundo, lábios mais vermelhos do que cereja, bunda pra
cima. Não há olhar que resista. é como um imã. Entendo a surpresa, a primeira
impressão não é de se estar de cara com uma página de esportes. São as belas da
torcida, as musas. Do Coritiba, do Santa Cruz. O que me faz imaginar que até a
do Íbis - que ainda não topei por aí - deve ser de parar o trânsito. Isso sem
falar nas namoradas de jogadores, nas fotos sensuais, nos calendários com
atletas,na Larissa Riquelme. Nada contra, aliás, nada mesmo.
Mas veja como anda
a coisa. Paro de teclar. Resolvo ir lá olhar uma dessas páginas em busca
de inspiração, e o que encontro? Uma enquete que me pede pra dizer que atleta
brasileira eu gostaria de ver em um ensaio nu. Bom, nem te conto. Não é mesmo um
conteúdo informativo? O que pouca gente sabe é que os portais da internet tem
sua importância avaliada pelo número de acessos e nada melhor para turbiná-los
do que mulheres turbinadas.
Não tardará o dia em que os sites de esportes
terão entre esposas e namoradas a mesma reputação daquela tradicionalíssima
revista masculina. Diremos para elas que vamos abrir a internet, rapidinho,
só pra ver quanto foi o jogo do nosso time e receberemos de volta um olhar
desconfiado, seguido daquele tradicional " Ah, sei!!!", em tom provocativo,
quase de briga. Será mais ou menos como dizer que vai à banca de jornal comprar
a Playboy, claro, por causa da entrevista.
E nem adianta ter na estante, como
eu, aquela edição comemorativa com as trinta melhores entrevistas da Playboy,
sem uma única foto de mulher entre as páginas. Não haverá argumento capaz de
levá-lo à absolvição. E haja fibra para resistir, dia a após dia, a toda essa
tentação. Falando nisso, vocês já viram que belezura a torcedora símbolo do
América do Rio Grande Norte? Dá de goleada em qualquer entrevista.
Brincadeirinha!
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