segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A matéria da palavra - parte dois

Vêm as palavras sabe-se lá de onde,
com a petulância de poder ajudar a traduzir nosso eu.

Vão chegando enfileiradas, amontoadas ou esparsas, como for. Vamos captando-as no ar, invisíveis, uma a uma. Escolhendo as que nos servem para cantar o que os olhos testemunham e o coração abraça. Em nosso peito, no fundo de nós. Ou quase na superfície, sob a nossa tez.Uma vez capturadas, vão nos tomando, nos dando um mundo, um outro sonho.

Trata-se de uma entrega que beira a insânia.

Uma loucura um tanto juvenil e visceral, seja qual for o tempo, seja onde for que elas nos encontrem. E mesmo sem entender do que são feitas, por que são as escolhidas,
nos instigam com seu jeito de vício.

5 comentários:

Anônimo disse...

redigir é reduzir, não meu caro?
tens, realmente, essa coisa da síntese.
parabéns.
gosto muito. é um caminho.
me anima

Anônimo disse...

a de cima foi minha
me complico com os blogs.
aprendo.

Anônimo disse...

Viciante suas palavras.

Vladir Lemos, jornalista disse...

Rodrigo,

não pense que eu os domino. Agradeço a visita.

Abç

Vladir Lemos, jornalista disse...

Núbia,

é a palavra que vicia, sempre.

Abç